Categorias
notícia

Aumenta a mobilização pela Resex Tauá-Mirim

Comunidades reivindicam decretação oficial da reserva e petição on line colhe s de apoio

Apruma Seção Sindical – Cerca de 2.200 famílias de 12 comunidades da zona rural de São Luís – que integra a Amazônia Legal e abriga uma rica biodiversidade, com florestas tropicais, rios extensos, manguezais e diversos ecossistemas – lutam pela decretação oficial da Resex Tauá-Mirim, o que garantiria o uso sustentável do território e melhores condições de vida. Essa luta bate de frente com grandes empreendimentos, como portos, rodovias, ferrovias e indústria de alumínio, tudo voltado para a exportação de commodities.

A mobilização pela reserva se arrasta desde 2003 e envolve as comunidades Taim, Rio dos Cachorros, Limoeiro, Porto Grande, Cajueiro, Vila Maranhão, Portinho, Jacamim, Amapá, Embaubal, Ilha Pequena e Tauá-Mirim. A morosidade do Estado em oficializar a reserva extrativista tem facilitado o avanço dos empreendimentos, que também provocam poluição, degradação ambiental e adoecimento, impactando a vida em toda a ilha de São Luís.

Para somar forças na sociedade civil e pressionar os governos, além das mobilizações presenciais, uma nova iniciativa foi tomada através de uma petição on line contendo uma carta endereçada à Presidência da República, ao Ministério do Meio Ambiente, ao Instituto Chico Mendes e ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.

A meta da petição é atingir 50 mil s através da plataforma “Salve a Floresta“. e e assine a Petição neste link.

Leia a carta na íntegra:

Para: Luís Inácio Lula da Silva (Presidente do Brasil); Marina Silva (Ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas); Mauro Oliveira Pires (Presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade); Ricardo Lewandowski (Ministro da Justiça e Segurança Pública)

Nós abaixo assinados, extrativistas que cuidamos e vivemos no território da Reserva Extrativista Tauá-Mirim, juntamente com outros povos e comunidades tradicionais, organizações da sociedade civil, movimentos sociais e instituições de pesquisa, solicitamos O DECRETO DE CRIAÇÃO DA RESERVA EXTRATIVISTA TAUÁ- MIRIM.

O território da Reserva Extrativista Tauá-Mirim é formado por doze comunidades rurais: Taim, Rio dos Cachorros, Limoeiro, Porto Grande, parte do Cajueiro (Praia de Parnauaçu), parte da Vila Maranhão (Porto das Arraias), Portinho, Jacamim, Amapá, Embaubau, Ilha Pequena e Tauá-Mirim. Essas comunidades se localizam no município de São Luís, capital do estado do Maranhão, no nordeste brasileiro, na Amazônia maranhense, numa área de 16.663,55 mil hectares e perímetro de 71,21 km. Números não oficiais apontam a existência de cerca de 2.200 famílias que tem como principais atividades econômicas a pesca artesanal, a agricultura familiar e o extrativismo vegetal.

Desde 2003, as comunidades vêm lutando pela decretação da criação da RESEX. Em 2007, foi aberto o processo de criação, com os estudos socioambientais e o registro das audiências públicas realizadas, entregue ao Ministério do Meio Ambiente. Frente à indefinição por longo período sobre a criação oficial da referida RESEX, no dia 17 de maio de 2015, em Assembleia Popular ocorrida na comunidade do Taim, as comunidades dos territórios decidiram pela autoproclamação da existência de fato da

Reserva Extrativista Tauá-Mirim, com a criação de Conselho Gestor, com representantes das comunidades, inclusive as da área de entorno, e de várias instituições de apoio. A consolidação do Conselho e suas ações em defesa do território ocorrem através de reuniões regulares e está em funcionamento desde 2015.

A área solicitada para decretação da RESEX destaca-se por ser um refúgio de ecossistemas que vêm resistindo ao processo de degradação que acompanhou a expansão urbana, de infraestruturas de transporte e energia e da industrialização de São Luís. Abriga um conjunto de ecossistemas que resulta em uma paisagem singular, incluindo manguezais, dunas, restingas, brejos, juçarais, buritizais e babaçuais.

Nesta área ocorrem espécies animais ameaçadas de extinção como, por exemplo, peixe-boi marinho, gato maracajá, mero, tintureiro, cação-bicuda. Destaca-se também por abrigar a riqueza cultural de uma população que, desde o século XIX, vem interagindo com estes ecossistemas e neles buscando os recursos necessários para manter sua forma de organização comunitária e reproduzir sua cultura e seu modo de vida baseado na pesca e no agroextrativismo. O manguezal abriga as principais fontes de proteínas, segurança alimentar e renda para as comunidades, pois cerca de 80% das famílias da Resex e de seu entorno praticam a pesca de pequena escala, de espécies variadas de peixe, camarão, caranguejo.

Apesar das pressões que este ecossistema vem sofrendo, ele se mantém de inigualável importância para a manutenção do modo de vida das pessoas que habitam a região e para todo o município de São Luís. Pode-se afirmar que a Resex Tauá- Mirim e seu entorno significam para a capital do Maranhão o que a Amazônia significa para o Brasil: uma de suas últimas áreas conservadas e que presta significativos serviços ambientais a toda cidade. O reconhecimento de tal riqueza ecológica e cultural justifica a criação de uma Reserva Extrativista. Nesta categoria de unidade de conservação, prevista pela Lei do SNUC no 9.985 de 18 de julho de 2000, homens e mulheres são reconhecidos como agentes e co-gestores da conservação, demandando uma participação efetiva das populações que têm seu modo de vida diretamente associado à interação com o território.

Com amparo na Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais, instituída pelo Decreto Nº 6.040 de 07 de fevereiro de 2007, que tem como objetivo garantir a estes povos seus territórios e o o aos recursos naturais que tradicionalmente utilizam para sua reprodução física, cultural e econômica, é que demandamos a criação, de fato e de direito, e a efetiva homologação da Reserva Extrativista Tauá-Mirim, como um instrumento adequado para atingir este objetivo.

Categorias
notícia

Sesc e Ibama firmam acordo para ampliar ações de combate à fome

Ampliando a rede de apoio a famílias em situação de vulnerabilidade, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) assinam acordo de cooperação entre as instituições para destinação dos alimentos apreendidos em ações de fiscalização ambiental ao Programa Sesc Mesa Brasil.

No Maranhão, a Diretora de Programas Sociais do Sesc, Regina Soeiro; e a Coordenadora do Sesc Mesa Brasil, Roberta Ribeiro, participaram de uma reunião de fortalecimento dessa parceria com a Superintendente do Ibama, Ciclene Brito; e a Chefe de Fiscalização, Francigleybe Mariano, na sede do Ibama na capital.

A reunião técnica abordou aspectos importantes sobre logística e tipos de apreensões serão destinadas ao Sesc Mesa Brasil. Além de evitar o desperdício, essas doações promovem segurança alimentar e nutricional, pois ampliam a oferta de proteína nas refeições ofertadas às entidades sociais cadastradas, já que muitas vezes os produtos são de origem animal,

A parceria tem abrangência nacional e reflete o compromisso das duas instituições com a promoção da cidadania, sustentabilidade e solidariedade.

Sesc Mesa Brasil

O Sesc Mesa Brasil é a maior rede privada de bancos de alimentos da América Latina. Criado por iniciativa dos empresários do comércio de bens, serviços e turismo atua em parceria com diversas organizações que doam seus excedentes de produção e alimentos fora dos padrões de comercialização, mas ainda seguros para consumo. Os produtos são destinados a instituições como asilos, creches e associações comunitárias. Outro diferencial do programa são as ações educativas, que têm o objetivo de promover a alimentação saudável e boas práticas no manuseio e preparo dos alimentos.

Imagem destacada / divulgação / Diretora de Programas Sociais do Sesc, Regina Soeiro; e a Coordenadora do Sesc Mesa Brasil, Roberta Ribeiro; com a Superintendente do Ibama, Ciclene Brito; e a Chefe de Fiscalização, Francigleybe Mariano, na sede do Ibama, em São Luís

Categorias
notícia

Grupo Moitará abre inscrições para oficinas em São Luís

Há vagas para Visual Vernacular e treinamento de atores com a linguagem da máscara teatral

No mês de maio, o Grupo Moitará chega a todo vapor em São Luís para uma programação imperdível, focada no fortalecimento do intercâmbio entre grupos de teatro nacionais, pesquisa dos saberes ancestrais femininos e fomento à ibilidade de qualidade junto ao público e artistas surdos e ouvintes. E, entre as atividades, estão duas oficinas gratuitas, com inscrições abertas ao público.

O projeto, intitulado “A busca – trocas, ibilidade e pesquisa”, é fomentado pela Bolsa Funarte de Teatro Myriam Muniz e oferta as oficinas de treinamento de atores com a linguagem da máscara teatral e de Visual Vernacular – esta última voltada para o recurso artístico e poético próprio das Línguas de Sinais que visa construir cenas a partir da expressividade física e imagética dos corpos, sem necessidade da palavra.

Ministrada pelo ator surdo Ricardo Boaretto, do Rio de Janeiro, a oficina de Visual Vernacular está com inscrições abertas até o dia 29 de abril (resultado dos selecionados será divulgado no dia 2 de maio) – e podem ser feitas pela internet  (link para inscrições  https://encurtador.com.br/y8gwI). A atividade ocorrerá nos dias 9 e 10 de maio, das 9h às 11h, na Sala de Dança do Sesc Deodoro, localizado na Av. Silva Maia, 164, no Centro de São Luís.

Já a oficina de treinamento de atores com a linguagem da máscara teatral será ministrada por Erika Rettl e Venício Fonseca (criadores do Grupo Moitará), e será realizada entre os dias 15 e 17 de maio, das 14h às 18h, na Sala de Dança do Teatro Arthur Azevedo (TAA), na Rua do Sol, s/nº, também no Centro de São Luís. Interessados podem se inscrever até o dia 8 de maio (resultado dos selecionados será divulgado no dia 12 de maio). As inscrições podem ser feitas pela internet  (link para inscrições https://encurtador.com.br/XZceW).

Compartilhamento de saberes

Com o projeto “A Busca – trocas, ibilidade e pesquisa”, o Grupo Moitará, reconhecido pelos seus 36 anos de pesquisa na linguagem com as máscaras teatrais, contribui para a criação de uma rede de troca de saberes artísticos e tradicionais a nível nacional.

Na capital maranhense, a programação, além das oficinas, contará com apresentações do espetáculo “A Busca – versão bilíngue (Libras e Português)” nos dias 7, 8 e 9 de maio, a partir das 20h; roda de conversa sobre ibilidade de qualidade na cultura para a comunidade surda no dia 10; e palestra-espetáculo “A Máscara na Energia do Ator/Atriz”, onde serão discutidos os princípios de trabalho com a máscara teatral no dia 14.

Outra ação prevista será a reunião do Grupo Moitará com os grupos Xama Teatro, Núcleo Atmosfera e Companhia Cambalhotas durante dois dias, para compartilhar pesquisas e experiências criativas a partir do tema sobre saberes e ancestralidades femininas.

Grupo Moitará

O Grupo Moitará foi criado em 1988, por Erika Rettl e Venício Fonseca. Há 36 anos, desenvolve uma pesquisa continuada sobre o trabalho de preparação de atores e atrizes, buscando compreender os princípios que fundamentam sua arte, tendo nos estudos dos aspectos e funções da Máscara Teatral a base para a elaboração de uma metodologia própria. Ao longo desses anos, vem realizando projetos artísticos, didáticos e socioculturais por meio de oficinas, espetáculos e palestras-espetáculos, sendo reconhecido nacionalmente por sua contribuição na área artística e didática.

Em 2008, o Grupo Moitará criou o projeto “Palavras Visíveis”, voltado à capacitação técnica para atores surdos a partir da linguagem da máscara teatral. Se caracteriza por ser um projeto bilíngue (Libras/Português) que tem como objetivo unir experiências teatrais entre surdos e ouvintes, fortalecer e ampliar a produção artística da comunidade surda na cena contemporânea brasileira.

Mais informações sobre o grupo no site oficial: www.grupomoitara.art.br. Já para mais detalhes sobre a programação do projeto “A BUSCA – trocas, ibilidade e pesquisa” em São Luís, e o Instagram: https://www.instagram.com/grupomoitara/.

SERVIÇO

O quê: oficinas do projeto “A BUSCA – trocas, ibilidade e pesquisa”, do Grupo Moitará, em São Luís;

Quando: inscrições abertas – de Visual Vernacular até 29 de abril e de treinamento de atores com a linguagem da máscara teatral até 8 de maio;

Inscrições e mais informaçõeswww.grupomoitara.art.br e/ou no Instagram https://www.instagram.com/grupomoitara/;

Categorias
notícia

Projeto “O samba não poupa ninguém” estreia dia 2 de maio

O título é o mesmo de um samba composto em 8 de julho de 2022 pelo poeta e compositor Joãozinho Ribeiro, artista maranhense que em 29 de abril deste ano completou 70 de existência com uma vasta folha de produção criativa musical colocada a serviço da cultura de São Luís, cidade que ele tanto ama e habita.

O gênero samba é uma das avenidas musicais por onde o poeta trafega com desenvoltura e conhecimento de causa, com cerca de três dezenas de registros fonográficos, interpretados por renomados artistas locais e nacionais: Chico César, Célia Maria, Zeca Baleiro, Josias Sobrinho…

No início dos anos 2000, foi bastante festejado e premiado por conta do projeto “Samba da minha terra”, que percorreu bairros, praças, feiras e escolas do município de São Luís, perfazendo um total de 18 apresentações, divulgando para as diversas comunidades sambas inéditos de sua autoria, com a participação de vários ícones da cultura local: Antônio Vieira, Lopes Bogéa, Escrete, Patativa, Gabriel Melônio, Rosa Reis, Cesar Teixeira, Lena Machado, Josias Sobrinho, Anna Cláudia, Fátima arinho, Chico Nô etc.

O “Samba não poupa ninguém” será realizado sob a forma de shows mensais no palco do restaurante Pedra de Sal, localizado no Centro Histórico de São Luís. A cada evento serão apresentados, de forma inédita, quatro sambas interpretados por diferentes cantores a cantoras locais, acompanhados por uma banda dirigida pelo violonista Arlindo Pipiu que, além do repertório original, interpretarão outras preciosidades sonoras do gênero musical.

O espetáculo musical terá sempre como anfitriões e artistas apresentadores o poeta e compositor Joãozinho Ribeiro e o cantor e compositor Allysson Ribeiro.

Na primeira edição, que acontece no dia 2 de maio (sábado), às 20h, contaremos com as participações especiais de Célia Maria, Andréa Frazão, Zeca do Cavaco, Quirino e o Regional Feitiço da Ilha.

Categorias
notícia

Capacitação no Coroadinho orienta a elaboração de projetos socioculturais

A Universidade Federal do Maranhão (UFMA), por meio do Programa de Extensão na Pós-Graduação promove, em parceria com o Instituto Rede Coroado de Natal, a Oficina Elaboração e Gestão de Projetos Culturais, a ser realizada nos dias 26 e 27 de abril, no Centro Educa Mais Dorilene Silva Castro, no Alto da Bela Vista, Coroadinho. A atividade é parte das ações do Programa UNA-SE Cultura, Educação Ambiental e Patrimonial, que contempla a região do Polo Coroadinho e o entorno do Parque Estadual do Bacanga.

O polo Coroadinho é formado por bairros com vários núcleos de cultura popular, como bumba-meu-boi, tambor de crioula, cacuriá, festas do Divino Espírito Santo, grupos de teatro, coletivos de mulheres e casas de matriz africana. O Parque Estadual do Bacanga é rico em biodiversidade e sítios arqueológicos e favorece o desenvolvimento de atividades de caráter científico, educativo e recreativo. Ambos têm forte representatividade na região por meio do instituto do Ecomuseu Sítio do Físico e do Instituto Rede Coroado de Natal.

O público alvo do Programa de Extensão na Pós-Graduação é formado por jovens e adultos do Instituto do Ecomuseu Sítio do Físico, do Instituto Rede Coroado de Natal, do grupo de Teatro Arteatro – Crias em Foco, mulheres do Coletivo de Mulheres Negras da Casa das Pretas e alunos do ensino fundamental e médio.

Entre os objetivos estão planejar, elaborar e executar ações de sustentabilidade socioambiental, cultural, patrimonial e igualdade de gênero na área do referido polo.Focado em contribuir com ações de melhorias contínuas para o lugar, o projeto pretende sensibilizar diferentes parceiros, aliando cultura, lazer, esporte, turismo, pesquisa científica, igualdade de gênero. Como resultados buscar fomentar habilidades criativas para o desenvolvimento de produtos e serviços inovadores com a adoção de práticas mais responsáveis do ponto de vista ambiental.

O Projeto de Extensão é desenvolvido pelos Programas de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade-PGCult, Doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente-Prodema – Rede, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Informação-PROGCIN, Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas-PPGAC.

Categorias
notícia

Testamento do Judas deixa supositório de cloroquina para Jair Bolsonaro

Chegou à nossa redação o tradicional Testamento do Judas, escrito pelo poeta Cesar Teixeira, que todos os anos embala as festividades do Sábado de Aleluia organizadas pelo Laborarte (Laboratório de Expressões Artísticas), em São Luís, Maranhão.

A edição de 2025 do Testamento do Judas tem ironias direcionadas aos golpistas de todos os naipes, em especial para aquela escória…

Segue o texto integral (veja destacado em vermelho a estrofe do supositório):

O TESTAMENTO DE JUDAS 2025

Cesar Teixeira

A minha sentença de morte
foi o Plano ineficaz
Punhal Verde e Amarelo,
envolvendo generais.
O Plano era tão chifrim
que só sobrou para mim
a corda do Satanás.

Queriam matar o Lula,
o Alckmin e o Xandão,
mas o Plano não deu certo
e acabou na contramão.
A casa caiu sem teto
e o general Braga Netto
ralou a bunda no chão.

Para o Mário Fernandes,
que bolou a Operação,
deixo papel e caneta
para a sua confissão.
E que ninguém mais duvide
que o delator Mauro Cid
foi ajudante do Cão.

De costas pro quebra-quebra
dia oito de janeiro,
Bolsonaro abandonou
o gado no formigueiro.
Agora quer anistia
pensando na dinastia
e no seu “pirão primeiro”.

Para o Messias eu deixo
um metro e meio de ripa
pra desentupir a merda
desse barriga de pipa.
Para fugir da sentença,
vive inventando doença 
e operando nó na tripa.

Pra Gilvan da Federal,
doido da extrema-direita,
vou colocar um despacho
no lugar onde se deita.
A lama do preconceito
é a cama do sujeito,
que até porco rejeita.

Deixo Óleo de Peroba
de um velho contrabandista
para o Brasil Paralelo,
empresa negacionista
que desvirtua a história
com a falsa oratória
de um Pinóquio fascista.

Para o STF
dar um fim nesse dilema
colocarei no Jair
um belo par de algemas.
Pensará, revendo a fita,
que é uma jóia Saudita
ou um troféu de cinema.

Eduardo Bolsonaro
fugiu pra babar culhão 
do Pato Donald Trump,
mas tem medo de prisão
por crime, sem anistia,
contra a Soberania
do Tribunal da nação.

Pra cabeleireira Débora
deixo inspirado conselho:
em vez de pichar estátua,
pinte com batom vermelho 
a boca da Mona Lisa
que com o cu faz divisa,
rodeada de pentelho.

Pop corn and Ice cream
vou deixar para os golpistas.
São vendedores da pátria,
falando inglês de cambista.
Rachadinha já pediu
intervenção no Brasil
com o Trump de avalista.

Para o Conselho de Ética
eu vou deixar por fiança
trinta moedas secretas
de uma macabra aliança.
Arthur Lira rogou praga
pra fazer o Glauber Braga
ser cassado por vingança. 

Vou deixar tornozeleira
para o tal MBL,
Movimento Brasil Livre,
neonazista à flor da pele
E pro Kim Kataguari
a Missão de não trair,
se for vice de Michelle.

Para o presidente Trump
não invadir o Canal,
no Panamá deixo um muro,
no Canadá outro igual.
Não terá atriz pornô
pra subornar, não sinhô,
se invadir o Xirizal.

Um brinquedo palestino
ainda sujo de barro,
deixo ao Primeiro-ministro 
Benjamin Netanyahu.
Crianças morrendo em Gaza,
reféns querendo ir pra casa,
guerra e sangue num escarro.

Deixo pra Carla Zambelli
cinco anos de Canil.
Toda fera tem direito,
diz o Código Civil.
Foi cassada, a golpista,
por perseguir jornalista
e divulgar Fake-News.

Corte Interamericana
já mandou comunicado,
com a Base de Alcântara 
o Brasil foi condenado.
Hoje o povo quilombola
só quer ter, não por esmola,
seus direitos reparados. 

Vou deixar o parecer
dos Auditores Fiscais
sobre a fraude dos shows 
que há nestes carnavais.
Braide junto dos Leões
fizeram licitações
que não surpreendem mais.

Deixo no CLA
um foguete tarifado
que Alan Musk construiu
para o Trump aloprado
ocupar planeta Marte
vestido de Bonaparte,
com um cabo e dois soldados.

Deixei um supositório
na ambulância do Samu
pro Messias Bolsonaro
que anda meio jururu.
Será um “Deus nos acuda”
quando chegar na Papuda
com cloroquina no cu.

Hoje mesmo eu assinei
um Projeto popular
contra a pulverização
de agrotóxicos pelo ar.
Conflitos, desmatamento.
Agronegócio é invento
para o pobre exterminar.

Encomendei pra Rosana
receita de ensopado
pro seu novo restaurante,
só com briga inaugurado.
Na receita tem de tudo,
até siri cabeludo,
caranguejo depilado.

Nomeio o Bar da Suene
Campo de Concentração
de doutores e poetas,
fiéis sem religião.
Cercado de ferro e arame,
não há preso que reclame,
feliz de copo na mão.

Deixo a tese de Noleto,
que puxou essa questão, 
pra amiga Patativa
fazer arte no colchão.
Mas ela falou sozinha:
“Já chega de tesezinha,
eu tô cheia é de tesão!”

Deixo mocotó do Sérgio,
bem servido na tigela,
pra coleção de dietas
do Euclides da Favela.
Com saudade do feijão
de Maria Aragão,
ainda guarda a a.

Deixo um penico furado,
joia de Pedro Primeiro,
pro amigo Samartony
não mijar em galinheiro.
Esse furo tão feliz
é do Adler São Luís,
demolidor de pandeiro.

Toda cachaça da Terra
deixo ao grupo setentão
que nos brinda no seu show
com litros de inspiração.
Cada música é uma dose
pra defender a cirrose
de ataques do coração.

Antes que me aperte a corda
Ferrabrás já denuncia
as tentativas de golpe
e as facadas vazias.
Lista de crimes tão vastas
que a plateia pede “basta”,
gritando: SEM ANISTIA!

Tocarei a Marcha Fúnebre
de Frédéric Chopin
quando o Bozo despertar
com sol quadrado amanhã.
Vai morder os calcanhares
e no colo de Damares
vai chorar feito um Tarzan.

Mudando de fuso horário,
a morte, fora de uso,
levou o Elvas Ribeiro
nas ondas de rádio escuso.
Porém, das cinzas da história
renascerão as memórias
de um eterno Parafuso.

FIM

Categorias
notícia

Edição Tendal Mirim da Feira Emaranhadas fortalece a autonomia feminina e valoriza produção agroecológica

Paço do Lumiar – No próximo dia 27 de abril, o Porto de Mojó, em Paço do Lumiar, acontece a Feira Emaranhadas – edição Rede de Mulheres Produtoras de Tendal Mirim, uma iniciativa que busca promover a autonomia econômica feminina e dar visibilidade à produção agroecológica das comunidades rurais e tradicionais da Grande Ilha de São Luís. 

O evento é fruto do projeto Cultivando Renda, desenvolvido pela Rede Emaranhadas e pela Associação de Produtores Hortifrutigranjeiros de Tendal Mirim, com apoio do Fundo Elas, Fundo Dema, FLD e Fundo Casa.

O projeto Cultivando Renda tem como objetivo incentivar a autonomia econômica das mulheres da comunidade por meio de oficinas formativas para a produção de mudas, utilizando os cultivos presentes em seus quintais. Nesta primeira etapa, mulheres participaram de um processo de três meses de capacitação, aprendendo técnicas de cultivo de mudas, estratégias de venda e práticas de autocuidado. A Feira será o momento de expor e comercializar os resultados desse aprendizado, ampliando as oportunidades para outras mulheres da região.

Segundo Ana Lúcia Furtado, liderança comunitária em Tendal Mirim e uma das integrantes do projeto Cultivando Renda, a feira representa uma oportunidade única para que a própria comunidade conheça as produções das mulheres. “Mais do que isso, queremos incentivar as mulheres a olharem para seus quintais como uma oportunidade de geração de renda”, afirma.

A Feira também faz alusão ao Dia da Terra, celebrado em 22 de abril, destacando a relação entre o fortalecimento da economia feminina e a preservação ambiental. Ao incentivar a produção agroecológica, nos quintais produtivos das mulheres, o projeto valoriza os saberes tradicionais e contribui para a sustentabilidade das comunidades locais e para a própria resistência nos territórios com seus modos de bem viver.

Serviço:

O quê:
 Feira de Mulheres de Tendal Mirim

Quando: 27 de abril, das 10 às 16h

Onde: Porto de Mojó, Paço do Lumiar

Realização: Rede Emaranhadas e Associação de Produtores Hortifrutigranjeiros de Tendal Mirim

Apoio: Fundo Elas, Fundo Dema, FLD e Fundo Casa

Mais informações: Deuza Brabo (98) 98115-2863, Polyana Amorim (98) 98128-2313. Email: [email protected] 

Categorias
notícia

Papa Francisco, um símbolo de diálogo, simplicidade e inclusão

O legado de Francisco, o papa das periferias, que uniu fé, justiça social e esperança em tempos de crise

Imagem Destacada : Visita do Papa ao Brasil reuniu 3.7 milhões de pessoas no Rio de Janeiro em 2013, primeira viagem do Papa recém eleito. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Boletim Focus – Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, morreu nesta segunda-feira (21), em Roma, aos 88 anos. Primeiro pontífice latino-americano e jesuíta da história da Igreja, ele se destacou por conduzir um dos papados mais marcantes do século, marcado pela defesa dos pobres, dos marginalizados e pela promoção de uma Igreja mais próxima das periferias do mundo. O Vaticano informou que a morte ocorreu às 7h35 (horário local). Recentemente, o papa ou por longa internação em razão de complicações respiratórias.

Sua última aparição pública foi no domingo de Páscoa, na sacada da Basílica de São Pedro, onde proferiu com dificuldade suas últimas palavras públicas: “A paz é possível.” Visivelmente debilitado, Francisco teve sua mensagem lida por um clérigo assistente, encerrando um papado de 11 anos que aproximou o catolicismo de temas sociais urgentes sem alterar sua doutrina.

No comunicado oficial, o Vaticano anunciou: “O Bispo de Roma, Francisco, retornou à casa do Pai. Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e de Sua Igreja.”

Papa Francisco, um símbolo de diálogo, simplicidade e inclusão
Papa Francisco cumprimenta uma Praça de São Pedro lotada, no Vaticano
Foto: Vatican News
Papa das periferias

Nascido em Buenos Aires, em 17 de dezembro de 1936, filho de imigrantes italianos, Bergoglio ingressou na Companhia de Jesus aos 22 anos. Ordenado sacerdote em 1969, viveu sob a sombra da ditadura militar argentina, período em que, apesar de críticas por sua discrição, intercedeu por religiosos perseguidos e protegeu vítimas do regime.

Escolhido papa em 2013, após a renúncia de Bento XVI, adotou o nome Francisco em homenagem a São Francisco de Assis, revelando desde o início o viés pastoral e social que marcaria sua liderança. Ele logo se tornou símbolo de um papado “em saída”, voltado aos pobres, migrantes, populações indígenas, moradores de rua e prisioneiros. A expressão “periferias existenciais” se tornou central em seus discursos e documentos oficiais.

Francisco rejeitou os luxos do cargo, preferindo viver na Casa Santa Marta em vez dos aposentos papais. Viajou para campos de refugiados, lavou os pés de presidiários em missas da Quinta-Feira Santa, visitou favelas, abençoou crianças abandonadas e promoveu uma Igreja menos institucional e mais humana.

Críticas ao mundo fechado e desigual

Com uma postura progressista no discurso, embora conservador na doutrina, Francisco denunciou o egoísmo global diante das crises migratórias, a cultura do descarte, o preconceito contra os pobres e a destruição ambiental. “Aos pobres não se perdoa nem a própria pobreza”, escreveu em uma de suas mais importantes homilias.

Na encíclica Laudato Si’ (2015), alertou sobre os efeitos devastadores da crise ecológica e do modelo econômico excludente. Em Fratelli Tutti (2020), reforçou a fraternidade universal como antídoto ao ódio, ao racismo e à xenofobia: “Confundir unidade com uniformidade é uma tentação diabólica”, afirmou.

Repetidamente, denunciou o fechamento de fronteiras e a violência contra migrantes, como na sua visita a Lampedusa, em 2013, onde criticou a “globalização da indiferença”.

A última mensagem: “A paz é possível”

Na véspera de sua morte, Francisco enviou ao mundo sua derradeira mensagem de Páscoa. Com a voz frágil, defendeu que não pode haver paz sem liberdade religiosa, de pensamento e respeito às diferenças. Condenou a corrida armamentista e apelou aos líderes mundiais para que usem os recursos não em armas, mas no combate à fome e ao cuidado com os mais vulneráveis.

Pediu atenção especial a países como Mianmar, Ucrânia, Iêmen, Líbano, Síria, Sudão e Palestina. “Diante da crueldade dos conflitos que atacam civis indefesos, escolas e hospitais, não podemos esquecer que não são alvos que são atingidos, mas pessoas com alma e dignidade humana.”

Francisco também reiterou sua esperança em soluções pacíficas para as tensões no Cáucaso, nos Bálcãs e no continente africano. “O perdão triunfou sobre a vingança”, afirmou.

Reconhecimento político

A morte de Francisco gerou comoção global. No Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou luto oficial de sete dias. Em nota, afirmou que o Papa foi uma “voz de respeito e acolhimento ao próximo”, e destacou sua atuação em temas como justiça social, mudanças climáticas e desigualdades globais. “Ele sempre se colocou ao lado de quem mais precisa”, disse Lula.

O presidente também lembrou seus três encontros com Francisco: em 2020 e 2023 no Vaticano, e em 2024, durante a Cúpula do G7 na Itália, onde o Papa participou como orador e defendeu o uso ético da inteligência artificial e o fim das armas autônomas letais.

Janja da Silva, primeira-dama, também se reuniu com Francisco em fevereiro de 2025, em Roma, para discutir a situação de mulheres e meninas afetadas pela pobreza e a fome.

Papa Francisco, um símbolo de diálogo, simplicidade e inclusão
O Sínodo para a Região Pan-Amazônica, realziado por Francisco par debater a situação da região amazônica, como ecologia e direitos dos povos indígenas. Foto: reprodução/Vatican Media
A visita ao Brasil e a marca no continente

Em 2013, apenas meses após sua eleição, Francisco escolheu o Brasil como destino de sua primeira viagem internacional. Veio para a Jornada Mundial da Juventude, onde arrastou multidões em Copacabana e emocionou os fiéis ao visitar a favela da Varginha e o Santuário Nacional de Aparecida. Foi recebido pela então presidenta Dilma Rousseff.

Sua presença no país reforçou sua conexão com a América Latina e com os movimentos populares. Em discursos memoráveis, defendeu “terra, teto e trabalho” como direitos inalienáveis e pediu uma economia a serviço da vida, não do lucro.

Categorias
notícia

Escritor propõe a criação do Dia Nacional da Palavra

O poeta, escritor e compositor Eloy Melonio está arregimentando parceiros e parceiras da Literatura para fazer chegar ao Congresso Nacional uma ideia de sua autoria, sugerida na crônica “Palavra nossa de cada dia”, publicada em 7 de abril de 2025 no Blog do Ed Wilson.

A sugestão é criar o Dia Nacional da Palavra, argumentada na crônica, especialmente nos trechos copiados abaixo:

Para quem lida com as palavras, elas são uma epifania, capazes de preencher espaços no coração e na alma.

[…]

Em reconhecimento a esse poder de dar vida às ideias e aos sentimentos, imaginei uma forma de homenageá-la na figura de sua principal representante, ou seja, “ela” mesma. Qualquer louvação já seria um prêmio para quem a a vida trancada em livros, dicionários, enciclopédias. Ou voando daqui pra lá e de lá pra cá, carregando os mais diferentes sentimentos, como fez, neste verso, Gonçalves Dias (“Ainda uma vez, adeus”): “Nenhuma voz me diriges!…/ Julgas-te acaso ofendida?” (itálico nosso)

Acreditando em sua potência linguística, pensei em 7 de setembro para o Dia Nacional da Palavra, numa alusão ao grito do Ipiranga. E, aí, certamente, outros gritos de exaltação podem aportar em suas inflexões não tão plácidas. Nesse mesmo espírito, viajo ao ado para ouvir as desculpas dos grandes escritores por sua indesculpável negligência. Dos contemporâneos, espero apoio, caso atentem para esta enunciação poética tirada da minha cartola: “Na alma da palavra, a arte da vida”.

Leia a crônica na íntegra aqui

Professor de Inglês e apaixonado pela Língua Portuguesa, o escritor publica deliciosas crônicas no Blog do Ed Wilson e anda bastante motivado a levar em frente a ideia de homenagear a palavra com um dia especial.

“A data inicialmente sugerida é 7 de setembro, mas pode ser outra, a depender dos encaminhamentos da proposição e do trâmite nas casas legislativas em Brasília”, pontua o missivista.

Eloy Melonio já computa uma vasta obra literária e prepara o seu novo livro, uma reunião de crônicas, a ser publicado brevemente, de preferência concomitante à aprovação do Dia Nacional da Palavra.

Ele não quer sonhar sozinho e busca aliados e aliadas para a grandiosa causa.

Com a palavra, Vossas Excelências deputados(as) e senadores(as)!

Categorias
notícia

Curso gratuito online revisita História do Brasil

Iniciativa da Fundação Perseu Abramo terá palestras de acadêmicos e de pesquisadores renomados; aula magna será proferida pela imortal da ABL, Lilia Schwarcz, que é professora da USP

Site da FPA – A Fundação Perseu Abramo, por meio de sua diretoria de Formação, está com inscrições abertas para o curso gratuito online “Revisitando a história do Brasil: debates e embates”. A aula magna, na quinta-feira, 8 de maio, às 18 horas, intitulada “Brasil: uma biografia”, será ministrada pela antropóloga e historiadora Lilia Schwarcz, que é imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL) e professora da Universidade de São Paulo (USP). A aula estará disponível no canal Youtube da FPA.

Com curadoria da professora Dulce Pandolfi, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a iniciativa, com direito a certificado, promoverá catorze aulas gravadas com acadêmicos e pesquisadores renomados de diversas instituições de ensino superior.

O curso, dividido em três módulos e com duração até 7 de agosto, vai tratar de temas como o sistema escravista, os povos originários, as revoltas no período colonial e durante o Império, o coronelismo, a Revolução de 1930, a era Vargas, os conflitos rurais e urbanos, o golpe de 1964, a ditadura militar, a transição democrática, o neoliberalismo e a crise das esquerdas, além do bolsonarismo e do lulismo.

“Iremos promover uma jornada fascinante pela história brasileira, abordando de forma crítica e panorâmica mais de quinhentos anos de nossa trajetória. Exploraremos eventos, lutas e desafios que marcaram nosso ado, questionando as visões tradicionais sobre a ideia de um país pacífico e igualitário. Para isso, vamos tratar da formação da nação no período colonial indo até os debates contemporâneos sobre democracia, autoritarismo e desigualdade. Assim, propomos uma reflexão profunda dos fatores que moldaram e continuam moldando nossa sociedade”, afirma o diretor de Formação da Fundação Perseu Abramo, Jorge Bittar.

Inscrição e programação

As pessoas interessadas em participar do curso “Revisitando a história do Brasil: debates e embates” devem fazer a inscrição antecipada neste link.

A programação completa de cada uma das catorze aulas, listadas a seguir, também está disponível no mesmo endereço eletrônico.

8/5 – Aula magna “Brasil: uma biografia”, com Lilia Schwarcz (ABL/Universidade de São Paulo – USP).

Módulo I: Da Coroa portuguesa à Coroa brasileira

15/5 – Funcionamento do sistema escravista na América Portuguesa, com Ynaê Lopes da Silva (Universidade Federal Fluminense – UFF).

22/5 – Os povos indígenas e a construção do Brasil, com Vânia Losada (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ/Universidade de Brasília – UnB).

29/5 – Ideias e revoltas republicanas na Colônia e no Império, com Heloísa Starling (Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG).

5/6 – Escravidão e cidadania no Brasil monárquico, com Hebe Mattos (UFF/Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF).

Módulo II: Da República dos coronéis à ditadura dos generais

12/6 – Da República dos “coronéis” à Revolução de 30, com Claúdia Viscardi (UFJF).

19/6 – A Era Vargas e o pacto trabalhista, com Angela de Castro Gomes (UFF/Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO).

26/6 – O experimento democrático: conflitos rurais e urbanos, com Mário Grynszpan (UFF).

3/7 – O governo Jango, as reformas de base e o golpe de 64, com Dulce Pandolfi (UFRJ).

Módulo III: Da ditadura à democracia

10/7 – Os militares no poder, com João Roberto Martins (UFSCAR – São Carlos).

17/7 – Transição democrática: os movimentos sociais e o “novo” sindicalismo, com Paulo Fontes (UFRJ).

24/7 – A justiça de transição no Brasil, com Angela Moreira da Silva (UFF).

31/7 – Tempos do neoliberalismo e crise das esquerdas, com Daniel Aarão Reis (UFF).

7/8 – Aula de encerramento “Bolsonarismo e Lulismo”, com Renato Lessa (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio).