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Prorrogado prazo para inscrição em editais de incentivo a pesquisa e ciência

O Governo do Maranhão prorrogou o prazo para que estudantes e professores de escolas de Ensino Médio se inscrevam nos editais ‘Geração Ciência’ e ‘Juventude com Ciência’, que têm como objetivo apoiar projetos de pesquisa científica e tecnológica para alunos do Ensino Médio, Técnico, EJA e Programa de Educação Indígena, bem como incentivar o envolvimento de professores da rede pública de ensino com o sistema de Ciência e Tecnologia, por meio de bolsas de incentivo à pesquisa e à iniciação científica.

As inscrições das propostas de projetos, que seriam encerradas nesta sexta-feira (27), agora podem ser feitas até o dia 7 de maio. A divulgação das propostas aprovadas ocorrerá no dia 13 de julho. Para inscrever-se e submeter o projeto, o professor/proponente deve fazer seu cadastro no Sistema Patronage (www.fapema.br/patronage).

Com investimento de mais de R$ 1 milhão, o edital é realizado pelo Governo do Estado, através da parceria entre as Secretarias de Estado Extraordinária da Juventude (Seejuv), da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema).

O valor total dos recursos financeiros disponibilizados é de R$ 1.235.000,00 por meio da linha de ação ‘Mais Ciência’ e no âmbito do programa ‘Mais inclusão’. O valor máximo de cada projeto, que tem duração de um ano, é de R$ 16 mil, sendo R$ 4 mil do valor máximo da proposta para despesas de auxílio (custeio e capital) e o restante para o pagamento de bolsas (sendo 1 professor/proponente e no mínimo 2 e no máximo 4 estudantes). Cada estudante recebe uma bolsa mensal de R$ 150 e o professor uma bolsa de R$ 400 por mês, durante os 12 meses de execução do projeto.

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A comunicação dos ricos e os escândalos no Maranhão

A comunicação dos ricos e os escândalos no Maranhão

Editorial – Jornal Vias de Fato

A partir de abril de 2018, o Sistema Mirante de Comunicação, afiliado da Rede Globo no Maranhão, fez denúncias pesadas contra o governo de Flávio Dino, envolvendo as áreas da Saúde e Segurança. As denúncias têm tido grande repercussão, falando de “corrupção” e “abuso de poder”, atacando diretamente os secretários de Estado Carlos Lula (Saúde) e Jefferson Portela (Segurança). No pacote, até uma intervenção federal está sendo pedida…

Nacionalmente, os principais instrumentos de comunicação da Globo, incluindo o Fantástico, Jornal Nacional, Bom dia Brasil e Jornal Hoje têm repercutido bastante algumas dessas denúncias vindas do Maranhão.

Vamos, então, para alguns questionamentos:

O que está sendo dito é verdade? Existe corrupção na saúde pública maranhense? Houve abuso de poder político, via o aparato de segurança pública? Quais as motivações das denúncias? O Sistema Mirante está preocupado em combater a corrupção? Quer acabar com o abuso de poder? Tudo que está sendo dito é mentira? A intervenção é desejável? E a Globo? Qual o interesse dela nessas denúncias que vem do Maranhão? Por que essa mesma Globo repetiu o assunto tantas vezes? E onde entra o interesse público nessa história toda? O interesse do dito “cidadão comum”? O seu interesse, cara leitora ou leitor.

O Jornal Vias de Fato não tem como afirmar se o que está sendo dito é verdade ou mentira. Nesse episódio, não temos informações suficientes que nos permitam acusar ou defender Flávio Dino, seu governo ou seus auxiliares. Também não vamos, nesse momento, em baixo do que está sendo dito pela Polícia Federal ou pelo Ministério Público. Nesses episódios, observamos figuras dessas instituições que tem se comportado como se fossem advogados de acusação ou de defesa. E isso não é bom para instituições que devem se debruçar sobre fiscalização e/ou investigação.

Então, o que podemos afirmar sobre esses recentes e barulhentos episódios?

Sendo verdade ou mentira, o que está sendo escandalizado tem exclusiva motivação política e eleitoral. Esta é uma evidência.

É muito claro para nós que o Sistema Mirante (de propriedade da família do ex-senador José Sarney) não está preocupado em combater corrupção, muito menos abuso de poder. O que está em jogo; a verdadeira razão das denúncias e principalmente sua repercussão; é a eleição deste ano. A questão é a sucessão do governo do Maranhão, onde Flávio Dino (PCdoB)  é candidato à reeleição e Roseana Sarney (“MDB”) também ensaia candidatura ao mesmo cargo.

Com a mais absoluta certeza, o que podemos afirmar é que o interesse público não move o Sistema Mirante. E todos nós sabemos que José Sarney e o seu império midiático não têm autoridade moral para falar de corrupção e de abuso de poder. Muito menos tem interesse de combater esse tipo de prática. Quanto a Globo, ela segue fazendo o jogo de seus antigos aliados. O jogo das oligarquias do Brasil, as mesmas que se estabeleceram ou se reorganizaram a partir do golpe militar de 1964, o mesmo golpe que viabilizou o surgimento da Rede Globo. É o mesmo pessoal que bancou a chegada de Michel Temer a Presidência da República e agora vai dando mais uma mãozinha pro coronel José Sarney.

Dito isso, queremos deixar bem claro que não estamos aqui inocentando ou defendendo Flávio Dino, seu governo e qualquer um de seus auxiliares. Como já foi dito nesse texto, não temos nesses casos informações que nos permitam acusá-los ou defendê-los. Neste editorial, como já sugere seu título; estamos tratando, informando e interpretando questões relativas à comunicação e a política, falando de uma mídia atrelada a interesses oligárquicos, a partir do recente bombardeio oriundo do Sistema Mirante/Sarney/Globo.

E aqui é fundamental ressaltar e registrar que se trata da mesma Mirante/Sarney/Globo que, ao longo dos últimos três anos, recebeu dinheiro público do governo Flavio Dino, com o qual mantém relações institucionais. E recebeu muito dinheiro, principalmente para um estado de povo pobre, como é o caso do Maranhão. Basta dizer que um minuto de propaganda na afiliada maranhense da Globo pode chegar a 18 mil reais. Isso é só um minutinho.

Todo esse episódio tem relação direta com o “I Seminário Comunicação e Poder no Maranhão”, que o Jornal Vias de Fato, ao lado de várias outras organizações sociais, promoveu em outubro do ano ado. Ao final daquele evento, foi divulgada uma carta aberta que tratou, entre outras coisas, de uma política pública de comunicação no Maranhão que tem sido conservadora, “financiando ricos e silenciando pobres”.

E quando se fala em “financiar ricos”, estamos falando exatamente de veículos como Mirante (Globo) que defende interesses privados e oligárquicos. De impérios midiáticos que foram de modo espúrio montados com dinheiro público e que seguem, até hoje, sendo sustentados com recursos do contribuinte. E quando se fala em “silenciar os pobres” é a ausência absoluta de uma política pública que busque descentralizar o poder e ampliar a voz e a autonomia das organizações populares.

A comunicação no Maranhão, nós temos certeza, é um escândalo! Desse, nós temos certeza! E trata-se de um escândalo que precisa ser combatido e denunciado, independente de eleições ou do governo do momento. Não podemos achar natural que o dinheiro público do empobrecido cidadão maranhense sirva eternamente aos interesses de Fernando Sarney, Roseana Murad, Sarney Filho e seus sócios locais e nacionais (a Globo). A audiência não justifica essa rotineira inversão de prioridade.

O oposto desse escândalo é a comunicação popular, a democratização da mídia, a liberdade de expressão em favor dos pobres, oprimidos, explorados, tão comuns no Maranhão.

O oposto é o estímulo a participação social, a democratização do orçamento estatal, ando a ser destinado para combater verdadeiramente a concentração de poder.

O oposto é o dinheiro público contribuir para o fortalecimento de espaços onde a opinião pública circule sem a interferência do poder econômico ou de governos. Espaços que não atendam aos interesses de oligarquias ou máfias; com seus escândalos de ocasião e sob evidente encomenda.

26/04/2018

Fonte: Jornal Vias de Fato – http://www.agenciatambor.net.br/

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Abraço nacional obtém primeira vitória em projeto que aumenta potência e frequências para rádios comunitárias

A Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) do Senado aprovou, nesta terça-feira (24), o Projeto de Lei Suplementar (PLS) 513/2017 que altera o limite de potência de transmissão e a quantidade de canais designados para as rádios comunitárias.

Pela proposta, o limite de potência a de 25 watts para 300 watts.
Além disso, a proposição prevê a destinação de até (03) três canais na faixa destinada à frequência modulada (FM) para as rádios comunitárias. Atualmente, é destinado apenas um canal.

Apos a votação, os senadores têm o prazo de cinco dias úteis para apresentar recursos e retomar o debate. Se nenhum recurso for apresentado, o projeto segue para votação na Câmara dos Deputados.

O autor do projeto, senador Hélio José (PROS-DF), avaliou que essa potência atual de 25 watts, na prática, inviabiliza a operação das estações em muitos locais. “Especialmente nas cidades mais densamente povoadas, nas quais operam simultaneamente diversas rádios comunitárias em bairros adjacentes, a utilização da mesma frequência por todas as transmissões provoca interferências, impedindo uma adequada recepção do sinal”, alegou o parlamentar.

O senador destaca que o projeto pretende viabilizar a operação do serviço em regiões rurais, nas quais a cobertura de uma única comunidade exige alcance maior que o atualmente estabelecido, em decorrência da típica dispersão dos moradores.

O coordenador executivo da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço), Geremias dos Santos, afirmou que o projeto de lei foi fruto de uma intensa mobilização da entidade, com apoio as associações estaduais e das rádios comunitárias em todo o país, que pressionaram os senadores em audiências públicas, reuniões e mobilizações.

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Sindicalista maranhense participa do acampamento pró-Lula em Curitiba

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais (Sindsep) e pré-candidato a deputado federal pelo PT, Raimundo Pereira de Souza, participou no início da semana das mobilizações no acampamento em defesa de Lula (PT), em Curitiba, onde o ex-presidente está preso na Polícia Federal.

Ouça aqui o áudio

Embora seja um fato relevante, pela quantidade e qualidade dos protagonistas, o acampamento é “silenciado” nas grandes redes de comunicação.

De acordo com Raimundo Pereira de Souza, o acampamento vem recebendo adesão acima da expectativa e o desafio da organização é acolher as pessoas que chegam a cada dia para prestar solidariedade a Lula.

A professora Ednalva Lima também visitou o acampamento, juntamente com outros militantes de todas as regiões do país.

Raimundo Sousa relatou que as centrais sindicais estão organizando um grande ato público no Dia do Trabalhador, 1º de maio, reforçando a defesa de Lula e da candidatura presencial do petista em 2018.

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Acervo itinerante da Casa de Cultura Josué Montello chega a Codó

Exposição bibliográfica com aproximadamente 200 títulos do escritor Josué Montello e de vários autores maranhenses será aberta a partir desta quarta-feira (25), no município de Codó. O material integra o acervo da Casa de Cultura Josué Montello, equipamento cultural do Estado vinculado à Secretaria da Cultura e Turismo (Sectur).

A ação cultural conta com a parceria do Instituto Histórico e Geográfico de Codó, onde será realizado o evento, além da Secretaria de Estado da Educação (Seduc).

A programação segue até sexta-feira (27) com exposição de livros e fotografias, exibição de vídeo documentário e palestras sobre a vida e obra do escritor.

O evento é voltado para os alunos do ensino médio e tem o objetivo de despertar o amor pela leitura e escrita tendo como fonte de inspiração as obras do escritor maranhense Josué Montello, cujo centenário de nascimento foi comemorado no ano ado.

O projeto Exposição Itinerante do acervo da Casa de Cultura Josué Montello acontece há dez anos promovendo o o ao livro e incentivando a prática da leitura por meio de ações culturais voltadas às comunidades. Já atendeu mais de 23 mil crianças e jovens de 27 municípios maranhenses.

SERVIÇO

O quê: Exposição Itinerante do acervo da Casa de Cultura Josué Montello.

Quando: De 25 a 27 de abril.

Onde: Instituto Histórico e Geográfico de Codó (Av. Primeiro de maio, 1955 – antiga estação ferroviária).

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Diretor da Escola de Cegos dialoga sobre inclusão das pessoas com deficiência

O blog publica hoje a primeira entrevista da série “pessoa com deficiência”. A entrevista, realizada no Laboratório de Rádio, é uma atividade prática da disciplina Produção e Direção de Programas de Rádio, do curso de Rádio e Televisão (RTV) da UFMA

Professor das disciplinas Religião e Filosofia, radialista formado no Senac e diretor de Esportes e Eventos na Escola de Cegos, Antonio Ferreira Rocha concedeu entrevista a duas estudantes do curso de Rádio e Televisão (RTV) da UFMA.

No diálogo conduzido pelas estudantes Rebeca Botelho e Rebeca Ferreira, Rocha falou sobre os trabalhos desenvolvidos na Escola de Cegos, os desafios e as conquistas das pessoas com deficiência em São Luís e no Maranhão.

No segundo bloco da entrevista participaram também o jornalista Pablo Habibe e o estudante de RTV Samir Aranha.

Ouça o programa integral aqui

Sala de Rádio

O programa “Sala de Rádio” é um recurso didático criado pelo professor do curso de RTV, Ed Wilson Ferreira Araújo, com o objetivo de conectar os conteúdos teóricos às atividades práticas, utilizando os equipamentos disponíveis no Laboratório de Rádio.

Durante a disciplina Produção e Direção de Programas de Rádio, no semestre 2018.1, os estudantes exercitam a técnica de apresentação de programa jornalístico, precedido das atividades de produção: seleção e enquadramento do tema, contato com a fonte, recepção da fonte, condução da entrevista e direção.

Em 2018.1 o tema da disciplina Produção e Direção de Programas de Rádio é “pessoa com deficiência”.

Além de Antonio Rocha, outras fontes vinculadas ao tema “pessoa com deficiência” já foram entrevistadas pelos estudantes e os arquivos de áudio serão brevemente disponibilizados neste blog.

Ao final da disciplina, os alunos vão produzir programas especiais sistematizados a partir das informações colhidas nas entrevistas realizadas durante o semestre.

Foto de Karlos Geromy / jornal O Imparcial

Descrição da imagem

Em pé, no pátio a Escola de Cegos: Antonio Rocha em primeiro plano, de camisa branca e óculos escuros; uma garota de farda usa calça azul marinho e blusa em tom azul claro; um rapaz de calça jeans e camisa azul escuro segurando uma bengala. A base da bengala está sobre o pé esquerdo dele, que está calçado com um tênis preto.

Sentadas: duas mulheres, uma de blusa branca, bermuda jeans e sandália preta; outra segura uma bolsa, mas não é possível descrever a roupa porque elas estão bem próximas, sentadas no banco de cimento embaixo de uma árvore. Em outro banco, ao fundo, um rapaz está sentado, usando calça jeans azul clara e blusa branca.

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Abraço Maranhão realiza oficina de radiojornalismo em Santo Amaro

A Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço) no Maranhão realiza oficina de radiojornalismo nos dias 27, 28 e 29 de abril, na cidade de Santo Amaro, no Centro de Artesanato. O evento é destinado aos comunicadores dos municípios da região dos Lençóis Maranhenses e vale do Munim (veja abaixo como fazer a inscrição).

As atividades começam dia 27 (sexta-feira), às 19 horas, seguem dia 28 (sábado) das 8h às 19h, encerrando domingo ao meio dia, com a entrega de certificados aos participantes. Durante a oficina serão ministrados conteúdos teóricos e práticos sobre redação da notícia, reportagem e atividade prática com a produção de um radiojornal.

Na abertura do curso haverá palestras sobre aspectos técnicos e jurídicos que envolvem as rádios comunitárias, ministradas respectivamente pelo engenheiro Fernando Cesar Moraes e pelo advogado Fernando Augusto Câmara Moraes.

Sábado (28) pela manhã o tema principal será a atuação da Coordenação de Gênero e do Coletivo de Mulheres, duas instâncias da Abraço Maranhão que atuam na valorização e garantia dos direitos das mulheres, especialmente sobre a organização das comunicadoras nas rádios comunitárias e acerca dos conteúdos voltados para a questão de gênero.

A oficina de radiojornalismo em Santo Amaro é organizada com apoio da rádio Lençóis FM, sob a coordenação de Alione Pinheiro, diretora de Gênero e Etnia da Abraço Maranhão.

“O objetivo da oficina é estimular nos comunicadores e comunicadoras o interesse pelo jornalismo nas emissoras comunitárias e fomentar a criação de uma rede de radialistas que possam produzir conteúdo educativo-cultural”, explica o professor o curso de Rádio e TV da UFMA e presidente da Abraço Maranhão, Ed Wilson Araújo.

Os participantes da oficina terão direito a certificado expedido pela Abraço Maranhão.

Inscrição

A inscrição pode ser feita pelo fones / WhatsApp: +55 98 8818-1573 (Marcia), +55 91 9608-9350 (Alione) ou Zé Maria (+55 98 9605-9113).

O valor individual da inscrição é R$ 30,00 (trinta reais), com direito a hospedagem, alimentação e certificado.

Ao fazer a inscrição, o(a) radialista deve informar seu nome completo, o nome da emissora, o município e o telefone.  Pode participar uma pessoa de cada rádio, a fim de assegurar o maior número de emissoras na oficina.

Parceria

A Agência Tambor é parceira da Abraço Maranhão no programa de capacitação das emissoras comunitárias, com o objetivo de fortalecer as iniciativas voltadas para a democratização da comunicação.

A Agência Tambor criou recentemente a rádio web Tambor e transmite diariamente um radiojornal, das 11h às 12h da manhã, com notícias, comentários e entrevistas pautando os temas vinculados aos direitos humanos, cidadania e democracia.

Fundada em março de 2018, a Agência Tambor é uma iniciativa da Sociedade Maranhense de Mídia Alternativa e Educação Popular Mutuca, em parceria estratégica com a Abraço, Sindicato dos Bancários do Maranhão, Jornal Vias de Fato e outras organizações sociais que atuam em apoio à comunicação livre, popular, comunitária e alternativa.

Para ar a Agência Tambor, clique aqui

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Biblioteca Pública Benedito Leite amplia o virtual aos acervos

Instituída em maio de 1831, a Biblioteca Pública Benedito Leite (BPBL), em São Luís, a segunda mais antiga do país, está ando por uma das maiores transformações de sua história.

A virtualização do acervo está crescendo diariamente desde 2015, uma tendência que, segundo a diretora do órgão, Aline Nascimento, configura-se como uma realidade irreversível, consolidada por meio de um processo de atualização permanente.

O número de atendimentos gerais na BPBL também teve uma grande elevação. Depois de reaberta em 2013 e até 2014, o número de atendimentos gerais (presenciais e virtuais) não ava de 1.000 por mês. Este ano, a variação mensal, considerando os meses de menor movimento como os períodos de férias, oscilou entre 13 mil a 17 mil.

No campo virtual, os serviços estão ganhando um grande impulso com um quantitativo de atendimentos mensal variando entre 1.500 a 1600 por mês. Diariamente, os técnicos da BPBL incluem cerca de 30 a 50 volumes novos. Neste mês de abril, os acervos que estão sendo digitalizados são as edições do Diário Oficial.

Acervo digital

O o virtual ao acervo da BPBL é por meio do site da instituição http://www.cultura.ma.gov.br/bpbl/. Estão disponibilizados, no momento, mais de três mil documentos, entre manuscritos, obras raras e jornais.

São cerca de 800 manuscritos, documentos escritos à mão, que o público pode ter o por meio do site. O mais antigo é de 1539. É uma lei de Portugal, do tempo do rei D. João III. O assunto envolve uma academia de Direito de Portugal.

Há, também, 558 jornais, incluído edições que circularam até o século XIX, as mais procuradas por pesquisadores. Os jornais século XX já começaram a serem incluídos.

A grande maioria dos acervos virtuais é formada por obras raras, o que inclui livros, revistas, folhetos, boletins entre outras formas documentais. São originários do Maranhão e de outros estados e, também, da Europa. A maioria é em Português, mas há títulos em Latim, Inglês, Francês, entre outros idiomas.

Aline Nascimento explica que, no começo, o acervo virtual estava sendo incluindo por meio de imagens, o que inviabilizava que pessoas com deficiência tivesse o. Esse serviço foi totalmente refeito e todo o acervo, hoje, está em PDF, o que garante o o universal.

O trabalho está garantindo, de acordo com Aline Nascimento, excelentes resultados. Ela conta que, por meio de trabalhos comunitários da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Sectur), que ela participa no interior do Maranhão, foi possível constatar o alcance que os serviços virtuais proporcionam aos maranhenses. Ela disse que um pesquisador conseguiu fazer a pesquisa para o mestrado por meio de consultas ao acervo virtual da BPBL, no município de Caxias, sem necessidade de ter que vir a São Luís, o que possibilitou a ele mais conforto e economia.

Perto de completar 187 anos, a BPBL possui um acervo de mais de 140.000 exemplares, formado principalmente por obras raras e a mais completa coleção de jornais maranhenses. Desenvolve projetos de incentivo a leitura, ibilidade, conservação e preservação de acervo, telecentros, exposições temáticas, lançamento de obras maranhenses, promoção de seminários e palestras.

Fonte: Secap / Secretaria de Comunicação e Assuntos Políticos

Foto: divulgação

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Travestis e transexuais podem usar nome social em registros escolares

Portaria conjunta assinada pelas secretarias de Educação (Seduc) e de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop) instituiu a possibilidade de uso do nome social de travestis e transexuais nos registros escolares. O ato ocorreu na sala de reuniões da Sedihpop e contou com a presença de representantes do movimento estudantil, comunidades LGBT e de conselhos.

A medida adotada pelo Governo do Maranhão possibilita que estudantes maiores de 18 anos solicitem à gestão da escola o uso do nome social no ato da matrícula ou no decorrer do ano letivo. Os menores de 18 anos podem solicitar o uso do nome social com o intermédio dos pais ou representantes legais.

“Mais uma ação do governador Flávio Dino que simboliza o compromisso deste governo com o respeito e a garantia dos direitos das pessoas antes esquecidas. Combateremos qualquer forma de preconceito nas escolas”, destacou o secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão.

“Esta é uma medida fundamental para a afirmação dos direitos humanos porque, durante a vida escolar, tanto travestis quanto transexuais são constrangidos a abandonar a escola”, ressaltou o secretário de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular, Francisco Gonçalves.

Segundo Francisco Gonçalves, a ação “visa garantir o o e a permanência no ensino básico, porque uma das formas para que isso aconteça é tratar a pessoa como ela quer ser reconhecida, como ela deseja ser identificada pelo outro”.

Para Rozana Barroso, diretora de escolas técnicas da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), o Maranhão mais uma vez dá uma aula de cidadania e respeito. “Eu queria muito parabenizar o Governo do Estado”, disse, acrescentando que a portaria devolve “os direitos de pessoas, de homens e mulheres que tiveram os seus direitos roubados, que são ridicularizados, ainda por conta de todo o patriarcado, por conta de todo o conservadorismo do nosso Brasil”.

Mirella Santos, vice-presidenta da Associação Maranhense de Travestis e Transexuais (Amatra), destacou o papel da escola para formação cidadão. “É a gente quem tem que se ponderar e se fazer respeitar e correr atrás dos direitos que a gente quer conseguir na vida, que é através do estudo, que é uma vitória, acho que a nível nacional e até mundial, já temos advogadas, assistentes sociais, delegadas, temos várias pessoas trans que fizeram faculdades e estão fazendo hoje em dia. Então eu acho isso muito importante pra gente entrar nessa luta de vez”, opinou.

Para o secretário Adjunto da Juventude, Paulo Romão, a medida de governo tem caráter revolucionário. “A gente está falando de pessoas que têm a vida estigmatizada em razão da identidade de gênero. É um público que se afasta da escola progressivamente, que é expulso, em muitos casos, com cenas de violência”, ressalta.

Romão, que também é membro do Conselho Estadual dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais do Maranhão (CEDLGBT), disse que o conselho já recebeu denúncias de transfobia nas escolas públicas do Estado e, por isso, a notícia da portaria para regular as relações chega em boa hora.

Fonte: Seduc/Sedihpop
Foto: Lauro Vasconcelos

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“Justiceiros” imolam Aécio Neves para blindar Geraldo Alckmin

Houve um tempo na política brasileira (a República Velha, de 1898 a 1930) em que os presidentes do país eram escolhidos com base na “política do café com leite”, articulada no pacto firmado entre as oligarquias regionais e o poder federal.

A denominação “café com leite” referia-se à alternância entre presidentes oriundos de São Paulo e Minas Gerais, respectivamente, sob o mando econômico dos fazendeiros cafeicultores (paulistas) e de gado (mineiros).

Mutatis mutandis, o PSDB, herdeiro da tradição política conservadora, dividiu-se entre os tucanos da avenida Paulista e os de Minas Gerais.

No plano geral do golpe, o PSDB mineiro está fora do jogo. Aécio Neves será imolado e seus restos jogados na cova dos leões.

Réu no Supremo Tribunal Federal (STF) e alvo de novas denúncias, Aécio Neves é carta fora do baralho.

A estratégia agora consiste em eliminar o mineiro e blindar o paulista tucano-mor Geraldo Alckmin.

Aécio serviu para fazer o trabalho sujo de 2014… Não presta mais. Tido como playboy e associado ao suposto uso de drogas, o jovem político mineiro já é ado.

O presente e o futuro estão com Geraldo Alckmin, o “príncipe” do tucanato, nome que mais incorpora o sentimento da burguesia paulista do antigo café, agora Fiesp, Febraban e do agronegócio.

A Lava Jato limpa o terreno para entregar o país à avenida Paulista, onde está o núcleo duro do capital rentista, industrial e dos velhos ruralistas repaginados com o bordão “o agro é pop”.

Não se iluda com essa onda justiceira que promete “pegar” o PSDB. Aécio Neves é boi de piranha.